FUNDAÇÃO DA CONGREGAÇÃO
O P. Moysés que reconhecera em Maria da Dores Paes de Sande e Castro uma boa formação e muitas qualidades, confiou-lhe a direcção dessa comunidade e a formação do pequeno grupo, ao que mostrou um único desejo que se rezasse o Ofico Divino.
Dois acontecimentos marcam o dia 28 de Fevereiro de 1929, Maria das Dores Paes Sande e Castro, entra na Fundação então nascente; e o grupo instala-se na Rua Oliveira Monteiro, actualmente Casa-Mãe da Congregação.
Madre Maria da Santíssima Trindade - nome que Maria das Dores escolheu para Profissão Religiosa – escreve: “Vinha como para uma festa. A palavra dificuldade não tinha para mim significação. Estava disposta a entregar-me de alma e coração, e sentia já amor de Mãe por aquelas que ainda não conhecia mas que iam constituir dali em diante a minha família religiosa. (Livro da fundação)
O Provincial dos Padres Espiritanos continuou como Superior Eclesiástico da pequena Fundação até à sua eleição para Bispo de Angola e Congo e S. Tomé, em 1932.
Nesta altura já a obra estava aprovada como Congregação das Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus erecta canonicamente a 25 de Março de 1931, por D. António Augusto de Castro Meireles que, por morte do Bispo D. D. António Barbosa Leão, sucedera no governo da Diocese.
D, Moysés, após a ordenação de Bispo, não pode continuar à frente da Congregação, contudo, acompanhou-a sempre, como pai espiritual, dirigindo-se a todas as Irmãs, com frequência, através de circulares ou por ocasião das suas vindas a Portugal.
D. Maria das Dores Paes de Sande e Castro, que tomou o nome de Madre Maria da SS.ma Trindade, uma vez entrada em 28 de Fevereiro de 1929, sob a orientação do Sr. D. Moysés e em estrita colaboração começou a organizar a vida comunitária, estruturando-a em conformidade com o espírito e o fim que deveriam caracterizar a Congregação, ou seja, começaram a definir o próprio carisma: reparação.